sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma Outra História da Bela Adormecida - Capitulo 6

16 Anos

O reino de Armonie era grande, só não era maior do que Florenci. Possuía várias casas e na praça central havia um enorme chafariz feito de pedra com detalhes em ouro. Era também um reino muito rico, mas sua maior atração era a grande rua principal, que cortava o reino ao meio.
Essa rua era um local de grande comércio. Viajantes iam para fazer compras, pois havia uma grande variedade de coisas encontradas nesse lugar, o que também atrai turistas de reinos vizinhos. Nessa rua era possível encontrar tecidos, temperos, objetos de uso domésticos e de exposição.
E nesse lugar se encontrava Primavera, umas das madrinhas de Aurora, vestida de camponesa e fazendo compras. Era de tarde, mas durante a manhã, Flora havia pedido a Primavera que fosse até a rua principal de Armonie comprar ovos e farinha que estavam faltando. Primavera havia dito que iria depois do almoço. Agora ela estava voltando e passando pela praça central quando percebeu um grande movimento por lá.
Uma multidão observava atentamente algo ou alguém passar. Por curiosidade Primavera resolveu se aproximar e ver o que estava acontecendo. A verdade é que o rei Augusto estava de passagem indo em direção ao castelo, e todo o povo havia dado espaço para ele e o olhava passar junto de seu filho, o príncipe Filipe.
Primavera olhou o rei: ele estava em cima de um grande cavalo cercado por guardas e se dirigia ao castelo, logo a trás vinha o príncipe Filipe, montado em outro cavalo e também cercado por guardas.
Primavera ficou um momento analisando o rei e o príncipe. O rei era baixinho, mas passava um ar de autoridade, possuía cabelos grisalhos e havia uma grande coroa em sua cabeça. Já o príncipe era um rapaz com idade de mais ou menos 17 ou 18 anos, era alto, mas não muito, tinha o cabelo castanho escuro e era um tipo atraente.
Após a passagem do rei e do príncipe, Primavera voltou logo ao seu caminho e foi em direção ao chalé em que agora moravam ela, Flora, Fauna e Aurora, porém a esta última as fadas deram o nome de Rosa, para que ninguém suspeitasse que se tratava da princesa desaparecida do reino de Florenci.
O chalé antigo ficava na grande floresta que dividia os reinos de Florenci e Armonie. Dentro da floresta também havia um grande campina, que nos meses mais quentes, ficava cheia de cervos que iam lá se alimentar.
Primavera havia chegado ao chalé. Esse chalé pertenceu a muito tempo a um lenhador, mas depois de sua morte ficou abandonado até que as três fadas foram morar nele com sua afiliada. Era um lugar pequeno, a tintura das paredes estava gasta, e nas janelas de madeira haviam arranhões e buracos. O lugar possuía dois andares, sendo que no andar de cima havia dois quartos: um muito grande, aonde as três fadas dormiam em camas três camas pequenas e separadas; e um outro quarto, pequeno, aonde dormia a princesa. No andar de baixo havia uma grande cozinha que se misturava com uma pequena sala de estar
Ao chegar no chalé, Primavera foi recebida por Flora que disse:
- Você voltou, trouxe a farinha e os ovos?
- Sim, estão aqui! – respondeu Primavera, apontando para a sacola de pano que segurava na mão.
- Fauna ela trouxe. – gritou Flora – Agora você poderá fazer o seu bolo.
- Bolo?!? – exclamou Primavera – Mas por que isso agora?
- Ora, não diga que esqueceu, amanhã é o aniversário de 16 anos de Rosa! Vamos preparar uma surpresa para ela. - disse Flora.
- O sim – disse Primavera, com um cara triste.
Durante os 16 anos que passaram juntas da princesa, as três fadas haviam criado um lado de amor muito forte pela garota, é possível dizer até que a consideravam como uma filha. E ao se lembrar que no dia seguinte era iria embora, Primavera não conseguia deixar de ficar chateada.
- Mas espere ai, Fauna não cozinha! – disse Primavera
- Ora, eu darei um jeito, afinal, é só seguir o livro. – falou Fauna com um sorriso.
- Hummm, sei!
- Bom – disse Flora – amanhã vamos fazer o seguinte: vamos dar um jeito de despistar Rosa, pediremos para ela ir a floresta colher flores, sabem como ela gosta de colher flores, e então Fauna vai preparar o bolo, enquanto eu preparo o grande presente que pretendo dar a ela.
- Que presente? – disseram Fauna e Primavera ao mesmo tempo.
- Isso é surpresa. – respondeu Flora.
- Mas onde está Rosa agora? – perguntou Primavera.
- Foi dar uma volta na floresta, disse que ia colher frutinhas. – Fauna respondeu.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Uma Outra História da Bela Adormecida - Capitulo 5

Desavenças

Anos se passaram, a história se encontra agora na véspera do aniversário da princesa Aurora.
No castelo no reino de Florenci, vários preparativos estavam sendo feitos para a chegada da princesa. A rainha estava entusiasmada, e contava as horas para o momento em que finalmente voltaria ver sua filha. O rei, porém, não estava tão alegre.
Naquela manhã, ele se encontrava reunido com seus homens de confiança no salão de reuniões, e ouvia atentamente um deles a falar:
- O nosso navio foi atacado pela guarda real do reino de Armonie enquanto ia em direção ao reino de Bravure. Alguns dos tripulantes ficaram muito feridos, e uma grande parte do nosso ouro e joias acabaram sendo roubados. Dizem que foi uma ordem do próprio rei Humberto.
- Maldito rei Humberto! O rio Celeste é o nosso melhor meio de passagem para exportarmos ouro e joias para Bravure, e essa droga de rio ainda fica nos territórios de Armonie. – disse o rei Estevão com raiva, e agora se dirigindo a todos os seus homens de confiança – Não vamos deixar isso assim! Humberto está querendo é guerra! Precisamos tomar posse desse território para nós e nossos aliados de Bravure.
O rio Celeste era uma grande extensão de água ficava nas terras do reino de Armonie, por ele, era possível passar de barco ou navio e ir de Florenci até Bravure, ou vice e versa.
O rei Estevão, enraivecido pelo ocorrido, disse:
- Tragam-me dois mensageiros! Um irá até Armonie e dirá ao rei Humberto que eu estou declarando guerra a seu reino. O outro vai até Bravure, pois se vamos nos meter em guerra, precisamos da maior ajuda possível, e meu velho amigo Augusto não me deixará desamparado!
Todos ali presentes apoiaram a ideia do rei. Estevão então declarou a reunião encerrada. Os dois mensageiros foram chamados, e após uma conversa com o rei, eles partiram a cavalo, cada um indo para um lugar diferente.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma Outra História da Bela Adormecida - Capitulo 4

Proposta

No castelo, há um grande salão de reuniões, aonde o rei e seus homens de confiança, debatiam problemas e soluções para casos de fim políticos e sociais. O salão é um lugar fechado e possui uma grande mesa retangular com 21 cadeiras: 10 do lado esquerdo, e 10 do lado direito e uma que ficava em uma das extremidades, sendo esta, ocupada pelo rei durante as reuniões.
Nesta noite porém, o salão não estava lotado de pessoas em suas cadeiras, nele só havia um triste rei Estevão chorando desamparado.
Algumas horas atrás, as três fadas haviam explicado a ele e a rainha o plano de levar a princesa com elas e criá-la na floresta, para que Malévola não a encontrasse. A rainha, ainda muito triste e receosa, havia permitido, pois não queria ver a filha dormindo numa cama a espera de alguém que pudesse desperta-la. O rei porém, achou o plano uma completa tolice e disse que jamais permitiria que sua filha fosse levada dele.
O rei agora estava sentado em sua cadeira no salão de reuniões, triste, pensando no terrível destino que aguardava sua filha.
Ele olhou a grande mesa retangular, aonde uma estranha névoa negra parecia sobrevoá-la. O rei não estranhou quando a fumaça começou a tomar a forma de uma bela mulher vestida de preto, sentada em uma das cadeiras que ficava a direita.
- Você voltou! – disse ele.
- Creio que temos muito a conversar! – respondeu Malévola com um sorriso.
- Conversa o que? Seu monstro!
- Você me tornou um monstro. – ela disse em forma de repreensão – Pense Estevão, se não fosse por você, eu jamais seria o que sou hoje.
- O que eu fiz com você foi horrível, mas usar minha filha para me machucar...
- Ela seria minha filha se você não tivesse me traído com Tália!
- Lucia, você era tão boa, por quê...
- Não me chame assim! – disse Malévola interrompendo Estevão em voz alta – Você sabe que esse não é meu nome.
Malévola então se levanta e vai em direção ao rei que a olhava com indignação.
- Eu vim aqui para lhe fazer uma proposta: retiro a maldição de sua filha, porém, você me da esse reino e me da a sua alma também. Deixarei sua filha e sua mulher em viverem em paz, mas você será meu escravo para toda a eternidade.
O rei ao ouvir isso se irrita e levanta de forma que agora os dois estavam de pé. O rei Estevão olha nos olhos de Malévola, percebem que aquilo não se trata de um blefe, e então diz com um tom sério:
- Saia daqui, saia do meu castelo, não terá nenhum dos dois, e minha filha nunca cairá na sua maldição sua bruxa desgraçada! Saia!
Malévola da um grande sorriso, da meia volta e se afasta de Estevão. Ela volta a olhar para ele e diz:
- Seu pobre coitado, sabe que eu nunca perdi ninguém, e não vai ser agora que irei perder, sua filha vai dormir para sempre, espero que aproveite o tempo que vai passar com ela. Adeus!
E dizendo isso a névoa negra começa a rodear Malévola e quando se dissipa a fada já não está mais lá.

O rei resolve aceitar as proposta das três fadas, e naquela noite, no momento em que todos do reino já estavam dormindo, elas levam a criança, enquanto o rei e a rainha olham sua filha com suas três madrinhas, desaparecerem na noite sombria.

Uma Outra História da Bela Adormecida - Capitulo 3

Plano

No dia seguinte ao batizado da princesa, o rei Estevão ordenou que todas as rocas de fiar do reino fossem queimadas, sendo que, no fim da tarde daquele mesmo dia, elas foram reunidas na praça central do reino e queimadas formando uma grande fogueira.
De longe da praça, no castelo do rei, estavam as 3 fadas madrinhas da princesa, que estavam hospedadas no castelo por um pequeno tempo.
Elas estavam em um quarto em uma das torres do castelo, o quarto possuía três camas e duas mesas, sendo que em umas das mesas, havia apenas uma pequena caixinha de joias, e na outra, Fauna e Primavera tomavam chá sentadas em duas cadeiras de madeira, enquanto Flora observava da sacada, a fumaça que vinha da direção da praça central e subia ao céu desaparecendo no azul.
- Ora, uma fogueira gigante não irá deter Malévola! – disse Flora com indignação.
- Provavelmente, mas o que se pode fazer? – perguntou Fauna, enquanto trazia a xícara de chá à boca
- Alguma coisa, isso não pode ficar assim! Deve haver alguma jeito, mas o quê?
Após isso, Flora começou a andar pelo quarto de um lado para o outro com a mão na cabeça como se procura-se tirar algo de lá.
- Bom, poderíamos transformar Malévola e um monte de estrume! – disse Primavera.
- Isso não, nossa magia só funciona para o bem! – repreendeu Flora.
- Só quando traz felicidade para as pessoas. – completou Fauna.
- Bom, isso me deixaria feliz. – falou Primavera enquanto voltava a xícara para a boca.
Flora não prestou atenção no que Primavera dizia, ela apenas continuou andando pelo quarto, em busca de uma ideia. Em alguns momentos ela parava, começa a sorrir, e de repente exclamava “Isso não!”. Isso durou pelo menos dez minutos, até que ela parou e disse:
- Já sei! Vocês duas, venham comigo, aqui as paredes tem ouvidos! – Flora fez um gesto com a varinha e disse – Minimus! – e em um milésimo de segundo, ela havia diminuído para o tamanho de um polegar.
Suas companheiras fizeram o mesmo, e quando as três já estavam pequenas, elas voaram para dentro da caixinha de joias.
Com um aceno da varinha, Flora fechou a caixinha e começou a falar:
- Eu já sei como ajudaremos a princesa!
- Como? – exclamaram outras duas.
- Três camponesas cuidarão da princesa durante 16 anos, e a trarão de volta no seu décimo sexto aniversário!
- Ora que bondade a delas – disse Fauna – Mas quem são elas?
Flora então apontou para um anel com pedras transparentes que refletiam a imagem das três. Fauna e Primavera voltaram-se para frente do anel, e olharam curiosas. Foi quando Flora, com um aceno da varinha fez com que as três trocassem suas vestes e suas asas, por vestes de camponesas.
- Somos nós? – perguntou Primavera espantada.
- Sim cuidaremos da princesa, Malévola jamais desconfiaria de um plano desses, ela não poderá encontrar a princesa, e então seu feitiço não se concretizará!
- Que bom, eu sempre quis cuidar de um bebê! – disse Fauna.
- Bom a magia, vai nos ajudar muito! – disse Primavera.
- Claro que não, se usarmos magia Malévola nos encontrará facilmente! – falou Flora, que arrancou rapidamente da mão das companheiras as varinhas.
- Mas vamos viver sem magia por 16 anos ? – exclamou Primavera desapontada.
- Daremos um jeito, você pode cozinhar e Fauna vai cuidar da criança, enquanto eu cuido da ordem na casa. E por falar em casa, vamos utilizar o velho chalé abandonado que fica no meio da floresta. Será perfeito!
Após isso, Flora fez um aceno com a varinha e em um segundo elas estavam de volta ao quarto e com seus tamanhos normais. Flora então disse:
- Vamos, precisamos conversar com o rei e a rainha!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Uma Outra História da Bela Adormecida - Capitulo 2

Maldição

Malévola era a considerada a rainha das trevas, uma fada da escuridão capaz de utilizar de magia negra para conseguir obter o que desejava. Ela tinha um rosto pálido, porém bonito, aparentava ser jovem, seus cabelos negros estavam soltos, mas ela usava uma tiara feita de ossos na cabeça. Seu longo vestido preto lhe dava um ar de elegância, e nas mãos possuía um enorme cajado com dois crânios humanos grudados na parte superior.
- Vossa Majestade realmente fez uma aglomeração maravilhosa nesse celebre dia, estranhei não ter sido convidada.
- Você não é bem-vinda! – disse Primavera em tom de repreensão, que no momento já não estava mais tão assustada quanto as suas companheiras.
- Não sou? – perguntou Malévola surpresa – Juraria que era apenas um engano, mas se é assim, eu irei embora.
- Vossa Alteza não se sente ofendida? – perguntou a rainha.
- Hora não, e para provar isso, também vou presentear a criança.
Após Malévola dizer isso, as 3 fadas instintivamente saltaram para perto do berço da princesa, formando um circulo sobre ele. Malévola bateu com seu cajado no chão, e então continuou em voz alta e séria:
- Quero que todos aqui presente ousam bem, a princesa crescera com graça e beleza, e será amada por todos aqueles que a conhecerem, porém – Ela faz uma pausa, e os dois crânios no cajado começam a brilhar num tom verde escuro, e uma fumaça negra começa a rodear o berço da princesa – antes do pôr-do-sol do seus décimo sexto aniversário, ela espetara o dedo no fuso de uma roca de fiar e caíra morta.
Ao dizer isso, a rainha tira a princesa do berço, agarrando-a num movimento de proteção, e a fumaça que rodeava o berço desaparece. Malévola da uma risada de alegria, o rei Estevão então grita: Prendam essa mulher!
Os guardas do palácio partem em direção a fada, mas antes de alcançá-la, as chamas vermelhas voltam a brotar do chão, envolvendo Malévola e desaparecendo rapidamente com ela.
Uma grande movimentação começa no salão, e os convidados nervosos, começam a cochichar coisas sobre o ocorrido. O rei e a rainha ficam arrasados, e a rainha chorando coloca seu bebê de volta ao berço.
Vendo aquilo, Flora rapidamente anuncia ao rei e a rainha:
- Não se aflijam, Primavera ainda não deu o seu presente.
Ao ouvir isso, o rei ordena que todos fiquem calados, e então Fauna e Flora empurram Primavera para frente do berço.
- Vamos Primavera, você é nossa única esperança! – diz Fauna.
Primavera então olha para o bebê e diz:
- Doce princesa, se por um malefício do destino seu dedo num fuso de uma roca espetar, a morte não a levará! Você adormecerá, e de seu sonho profundo acordará, quando um beijo de amor vier te despertar.
Ela faz um aceno com a varinha, e então um pequeno pó dourado é despejado sobre a princesa.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma Outra História da Bela Adormecida - Capitulo 1

Nascimento

Há muito tempo, no reino de Florenci, um rei e uma rainha, chamados Estevão e Tália, vivam a desejar ter um herdeiro.
Na manhã de um dia de primavera, a rainha deu a luz a uma bela menininha, a qual deram o nome do amanhecer: Aurora, já que ela quando nasceu, trouxe a luz para o corações do rei e da rainha.
No dia do batizado da menina, o rei preparou uma grande comemoração, convidando os membros mais importantes do seu reino, e dos reinos vizinhos, e é nesse dia de grande festança que a história de inicia.

Nas ruas de Florenci, a alegria se espalhava e contagiava os estrangeiros que chegavam, enquanto no castelo a mais alta nobreza estava presente e dava suas graças à princesinha que havia nascido.
O rei e a rainha, muito orgulhosos, estavam sentados em seus tronos, e ao lado da rainha, ficava um pequeno berço aonde a princesa dormia, enquanto os demais convidados estavam espalhados pelo grande salão real em várias cadeiras esperando a chegada das madrinhas da princesa.
Lá estavam todos: o avarento duque Cornélio conversava com a elegante condessa Marie, enquanto o visconde Osvaldo se deliciava com alguns doces de umas das mesas que rodeavam o salão.
Houve-se um barulho de cornetas, o rei Augusto do reino de Bravure chega na festa com seu filho Diogo, que possuía pouco mais de 2 anos de idade. Augusto vai cumprimentar Estevão e a rainha e após isso, senta em seu lugar.
Há muito tempo, Estevão e Augusto pretendiam unir seus reinos, para isso, pretendiam casar seus filhos, e após a união, também conseguiriam poder para dominar o reino de Armonie, que se localizava entre Florenci e Bravure.
Eis que o mestre de cerimônias anuncia a chegada das 3 madrinhas da princesa, houve-se o barulho de cornetas, e de uma das janelas do grande salão, saem três senhoras com faces bondosas voando com asinhas que lembram a de um inseto.
Para madrinhas da princesa, o rei havia convidado as três boas fadas: Flora, Fauna e Primavera.
As três pousam no chão, uma de cada vez, conforme o anúncio do mestre de cerimônias. Elas usavam vestidos iguais, porem de cores diferentes, e suas estaturas e fisionomias eram distintas: Flora tinha estatura mediana, enquanto Fauna era a mais alta das três, já Primavera era baixinha, porém aparentava ser um pouco mais nova que as outras duas.
Flora vai à frente do rei a e da rainha e diz:
- Majestades, estamos muitos lisonjeadas com o convite, e como madrinhas, cada uma dará e princesa um presente, nem mais, nem menos. Eu serei a primeira, com licença.
Então, ela vai em direção ao berço e da uma olhada a pequena Aurora.
- Pequena princesa, o meu presente será o dom da beleza, terá o brilho do Sol nos cabelos, e seus lábios serão vermelhos como a rosa.
Após isso, ela faz um movimento com sua varinha, aonde despeja um pequeno pó dourado em cima da princesa.
Flora sai e vai ao lado de Primavera, vem então Fauna, ela olha a bebê e diz:
- Doce princesa, meu presente será o dom da pureza, você será uma moça boa, e quando for rainha, será a rainha mais bondosa desse reino.
Fauna então se junta a Flora, e quando Primavera começa a ir em direção ao berço, houve-se o barulho de uma grande trovoada.
Todos se assustam, e do meio do salão, enormes chamas vermelhas começam a brotar. As chamas começam a tomar forma humana, e surge então uma mulher vestida de preto.
As chamas se dissipam e a mulher se apresenta:
- Olá rei Estevão, rainha Tália, nobreza, realeza – Ela avista as 3 fadas que no momento estavam assustadas – e olhe só, a ralé.
O rei assustado diz apenas uma palavra: Malévola.

Projeto: Uma Outra história da Bela Adormecida

Com o inicio do blog, vou começar um projeto chamado "Uma Outra História da Bela Adormecida", esse projeto será feito como um livro, aonde, se capítulo em capítulo eu contarei a história da Bela Adormecida, com os elementos antigos, e com alguns novos os quais eu irei introduzir, tornando a história diferente. Para esse projeto, eu me baseei no filme "A Bela Adormecida" de Walt Disney, e por isso alguns acontecimentos e os nomes dos personagens (com exceção daqueles que eu vou adicionar agora na história) serão os mesmos, porém, ao longo vai ser possível perceber que a história difere da contada no filme. Talvez o começo fique igual mas logo isso se ajeita. Não há uma data correta para quando em postarei os capítulos da história, mas tentarei fazer isso ao menos duas vezes por semana, e não há número concreto de capítulos que eu postarei por dia (hoje eu posso postar 1 e amanhã postar 3). Bom, eu espero que gostem, e um ótima leitura.