Maldição
Malévola era a considerada a rainha das trevas, uma fada da escuridão capaz de utilizar de magia negra para conseguir obter o que desejava. Ela tinha um rosto pálido, porém bonito, aparentava ser jovem, seus cabelos negros estavam soltos, mas ela usava uma tiara feita de ossos na cabeça. Seu longo vestido preto lhe dava um ar de elegância, e nas mãos possuía um enorme cajado com dois crânios humanos grudados na parte superior.
- Vossa Majestade realmente fez uma aglomeração maravilhosa nesse celebre dia, estranhei não ter sido convidada.
- Você não é bem-vinda! – disse Primavera em tom de repreensão, que no momento já não estava mais tão assustada quanto as suas companheiras.
- Não sou? – perguntou Malévola surpresa – Juraria que era apenas um engano, mas se é assim, eu irei embora.
- Vossa Alteza não se sente ofendida? – perguntou a rainha.
- Hora não, e para provar isso, também vou presentear a criança.
Após Malévola dizer isso, as 3 fadas instintivamente saltaram para perto do berço da princesa, formando um circulo sobre ele. Malévola bateu com seu cajado no chão, e então continuou em voz alta e séria:
- Quero que todos aqui presente ousam bem, a princesa crescera com graça e beleza, e será amada por todos aqueles que a conhecerem, porém – Ela faz uma pausa, e os dois crânios no cajado começam a brilhar num tom verde escuro, e uma fumaça negra começa a rodear o berço da princesa – antes do pôr-do-sol do seus décimo sexto aniversário, ela espetara o dedo no fuso de uma roca de fiar e caíra morta.
Ao dizer isso, a rainha tira a princesa do berço, agarrando-a num movimento de proteção, e a fumaça que rodeava o berço desaparece. Malévola da uma risada de alegria, o rei Estevão então grita: Prendam essa mulher!
Os guardas do palácio partem em direção a fada, mas antes de alcançá-la, as chamas vermelhas voltam a brotar do chão, envolvendo Malévola e desaparecendo rapidamente com ela.
Uma grande movimentação começa no salão, e os convidados nervosos, começam a cochichar coisas sobre o ocorrido. O rei e a rainha ficam arrasados, e a rainha chorando coloca seu bebê de volta ao berço.
Vendo aquilo, Flora rapidamente anuncia ao rei e a rainha:
- Não se aflijam, Primavera ainda não deu o seu presente.
Ao ouvir isso, o rei ordena que todos fiquem calados, e então Fauna e Flora empurram Primavera para frente do berço.
- Vamos Primavera, você é nossa única esperança! – diz Fauna.
Primavera então olha para o bebê e diz:
- Doce princesa, se por um malefício do destino seu dedo num fuso de uma roca espetar, a morte não a levará! Você adormecerá, e de seu sonho profundo acordará, quando um beijo de amor vier te despertar.
Ela faz um aceno com a varinha, e então um pequeno pó dourado é despejado sobre a princesa.
continue assim junior, quero ver suas modificações!
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